OLHEMOS A DEFICIÊNCIA COMO UM FACTOR DA DIVERSIDADE HUMANA, NÃO COMO UM PROBLEMA
No dia 3 de Dezembro celebra-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, uma data comemorativa internacional promovida pelas Organização das Nações Unidas desde 1992, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem-estar das pessoas.
A deficiência não é um problema da pessoa é um fenómeno social que ocorre na relação da mulher/ homem com o meio ambiente, com o contexto de vida e é fruto de factores sociais que interfere nas relações socias através do preconceito, do conhecimento erróneo sobre a deficiência. A deficiência é uma condição social com fortes conotações políticas que fazem com que se pense que as pessoas com deficiência, tal como as mulheres, sejam vistas como frágeis e carente.
A Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, de 2006, no preâmbulo, diz que reconhecendo que a deficiência é um conceito em evolução e que resulta da interação entre as pessoas com deficiência e das barreiras que a sociedade impõe devido as atitudes, ao ambiente, impedindo e limitando a plena e efectiva participação das pessoas com deficiência na sociedade em igualdade de oportunidade com as demais pessoas.
Neste nono dia de campanha dos 16 dias pelo fim da violência praticada contra as mulheres e raparigas queremos apelar a todas e todos para que tomem acção para promover a participação das pessoas com deficiência para o alcance dos objectivos de desenvolvimento sustentável. A acão afirmativa é necessária para garantir uma vida digna para mulheres é igualmente necessária uma lei de cotas para remover as barreiras de locomoção e de aceitação social e profissional das pessoas com deficiência.
Olhemos a deficiência como um factor da diversidade humana, não como um problema, mas como uma característica humana para que possamos falar da igualdade. Para a igualdade é necessário garantir apoios necessários, contexto adequando e principalmente a compreensão de que as pessoas têm direitos a serem diferentes e, que a diferença está na base da formação da mulher/homem.
Vamos todos e todas prevenir a violência contra mulheres e raparigas.