A Campanha porta-a-porta, foi concebida no âmbito da iniciativa Spotlight pelo Consórcio contra Violência Sexual. A mesma consiste na saída de activistas pelas residências na comunidades, com objectivo de disseminar informações sobre direitos sexuais e reprodutivos, violência baseada no gênero e muito mais.

Com esta actividade, no total foram abrangidas 12 casas, onde foram abordadas 29 pessoas, das quais 20, Mulheres, 4 Raparigas, 3 Homens e 2 Rapazes.

A Metodologia usada foi informativa, contudo, algumas famílias apresentaram algumas situações que acontecem naquela comunidade.

João, de 35 anos de idade, residente na Unidade comunal Josina Machel partilhou que ficou muito interessado na informação que recebeu porque na casa dele tem uma sobrinha de 16 anos de idade que foi violada sexualmente e ficou grávida. Depois do sucedido foram falar com os familiares do agressor e não deram nenhuma resposta daí foram na terceira esquadra abriram processo até hoje não tiveram nenhuma resposta. No entanto, depois da abordagem da Ophenta no seu bairro, vai falar com os líderes do bairro para ver como eles podem ajudar.

João contou ainda que as vezes tem tido situações que não sabem onde e como pedir ajuda, mas agora está esclarecido.

Em Moçambique, a Iniciativa Spotlight, liderada pelo Governo, está a ser implementada nas áreas prioritárias de combate à violência sexual e a baseada no género.