Mais um caso de violação sexual de menores na cidade de Nampula


Um líder comunitário de 47 anos de idade é acusado de violar uma menor de 8 anos de idade na unidade comunal 7 de setembro nesta que é a capital do norte de Moçambique.
Segundo a mãe da menor, o acusado levou a vítima para a sua casa sem o consentimento da progenitora, mas como se tratava de um familiar não desconfiou que caso como este poderia acontecer.
Uma semana depois do ocorrido, a mãe notou diferença na maneira de andar da sua filha, o que fez com que ela perguntasse o que realmente esta se passar, mas a menina com medo de perder os pais, como tinha sido ameaçada pelo suposto estuprador disse que tinha se queimado, a mãe insistiu que acabou olhando nas partes íntimas da sua filha e notou que a mesma tinha ferimentos na vagina.

Passamos a citar as palavras da mãe da vitima.
“Eu estava a vender com minha filha e no final do dia eu disse que ia deixar algumas coisas em casa e regressava, quando voltei não encontrei a minha filha e me disseram que o tio tinha lhe levado, fui para casa dele porque já era tarde e perguntei porque levou a minha filha a aquela hora, como era um familiar, não desconfiei e levei a menina para casa, uma semana depois descobri que ela estava andar mal e quando lhe perguntei disse que se queimou, ao lhe tirar a roupa descobri que tinha ferimentos e lhe levei ao hospital onde disseram que a minha filha foi violada sexualmente, quando lhe perguntei porque ela não contou, informou que foi ameaçada que se contasse o senhor matarias os seus pais”.

A policia da republica de Moçambique em Nampula, na pessoa do seu porta voz Zacarias Nacute, confirma a entrada do suposto violador nas celas de uma das subunidades policiais e disse que trabalhos estão sendo feitos para responsabilizar os protagonistas deste acto macabro.

A OPHENTA, que teve a oportunidade de conversar com a menor, os seus pais, a policia e o acusado, repudia todos os tipos de violência contra mulher e rapariga e espera que este caso não seja mais um sem solução.
Esperamos que estes predadores sejam criminalizados pelos actos cometidos para que sirvam de exemplo para reprimir a possibilidade de ocorrência de mais casos de violência contra mulheres e raparigas.
O lugar da mulher é onde ela quiser.
O lugar da rapariga é na escola e em um ambiente seguro e saudável.