Depois de ter assistido a mãe da sua amiga a sofrer violência doméstica, Isaura Januário (nome fictício), de 17 anos, residente em um dos bairros periféricos da cidade de Nampula, sensibilizou a filha da vítima, por sinal sua amiga Lúcia Rajabo (nome fictício) a solicitar apoio da OPHENTA para denunciar a violência.  Segundo Isaura, o reclame da Ophenta, com a escrita ” a violência é crime e tem lei, Denuncie!” Foi o que a motivou a entender que a violência contra as mulheres deve ser travada.

Em conversa com a OPHENTA, a rapariga  partilhou   que acabara de ver a mãe da sua amiga a ser agredida fisicamente pelo seu esposo, questionadas sobre o que as motivara a solicitar apoio, as mesmas responderam que a sobrevivente não estava em condições de se locomover devido a gravidade da agressão e lesões.

Por sua vez a filha da sobrevivente contou que devido ao ciclo de violência perpetradas pelo seu padrasto teve de se refugiar na casa da tia.

Quando sua amiga e outros vizinhos ligaram-lhe a reportar o caso ficou muito preocupado pois receia que ela e seus irmãos menores percam a mãe devido a violência.

Após tomar conhecimento da situação, a Ophenta referiu o caso para Centro de Atendimento Integrado (CAI) para proceder a denúncia e dirigiu-se a casa da sobrevivente para acompanha-la ao hospital, de modo a receber os cuidados médicos.

Importa referir que a sobrevivente partilhou que tem sofrido vários tipos de violência de forma recorrente e que desta vez o esposo a espancou com recurso a um pau, que a deixou com ferimentos em todo corpo.

A OPHENTA celebra a atitude das raparigas e encoraja a comunidade em geral a seguir o exemplo dessas raparigas, pois sem elas a sobrevivente não teria acesso a cuidados médicos e nem a oportunidade de se beneficiar dos serviços prestados pelo Centro de Atendimento Integrado.

Violência não tem desculpa, tem lei!