Alusivo ao Dia International da Rapariga, a OPHENTA em parceria com a OXFAM no âmbito da Campanha CHEGA realizou na última Sexta-feira (09) um Webinar com o tema ʺComo podem as normas sociais contribuir para a prevenção e combate a violência sexual contra mulheres e raparigasʺ com o objectivo de promover o engajamento colectivo, centrado na prevenção e combate da violência sexual para que mais mulheres e raparigas desfrutem de seu direito de viver livre de todas as formas de violência baseada em género.

O evento decorreu na plataforma digital Zoom, das 14 às 18h e contou com mais de 50 participantes entre eles representantes do governo, de organizações da sociedade civil que trabalham pela defesa dos direitos da mulher, rapariga e criança como são os casos do Consórcio Contra a Violencia Sexual, a WLSA, a ROSC, o Fórum Mulher, a ASCHA, AMMCJ, a HOPEM, o programa Aliadas, entre outras, líderes comunitários e religiosos, artistas locais e público em geral.

Maria Artur em representação a WLSA, disse na sua intervenção sobre Controle do corpo e sexualidade pelas mulheres e raparigas e as políticas de prevenção da violência sexual que a forma como elas se vestem, dançam ou se expressam não deve ser jutificação para a violência sexual.

ʺO primeiro grande desafio que encontramos no campo é o medo por parte da vítima, a contradição pelo facto de que, muitas vezes os violadores serem quem deviam proteger a vítima e o medo de denunciar por medo de represáliaʺ disse Benilde Nhalevilo da ROSC falando dos Desafios para na Prevenção e Combate à Violência Sexual.

O evento que serviu também para o lançamento do vídeo oficial da campanha CHEGA da autoria da Banda Marrove, insere-se nas celebrações do dia internacional da rapariga que se comemora hoje, dia 11 de Outubro sob o lema “Minha voz para um futuro de igualdade”. O dia 11 de Outubro foi instituído pelas Nações Unidas em 2011 como o dia Internacional da Rapariga através da Resolução 66/170 com o objectivo de promover a proteção dos direitos das raparigas de todo mundo e acabar com a vulnerabilidade, discriminação e violência que elas sofrem.

A Ophenta reafirmar o seu compromisso em continuar a trabalhar para uma sociedade mais justa e igualitária onde as raparigas tenham o direito de viver livres de todas as formas de violencia baseada no gênero.